terça-feira, 22 de junho de 2010

A amizade e seus destinos...

A cada dia me entristeço com o ser humano. Mesmo procurando a cada dia entender este ser, mesmo querendo aceitar as pessoas como elas são, mesmo achando que muitos são limitados nos seus julgamentos e sentimentos, eu sinto uma tristeza em saber que muitos amigos se afastaram de mim, ou até que eu mesmo tenha me afastado, principalmente os que eu conheci em todos os lugares em que eu já passei e convivi alguma história.
Muitos quando moravam por aqui, caminhavam juntos comigo, aprontávamos juntos, íamos à praia juntos, emfim, estávamos sempre juntos... Hoje, alguns moram distantes e somente através de telefonemas e da internet estão em contato a fim de saber notícias e minimizar as distâncias, sabendo de tudo o que acontece no cotidiano e relembrando momentos antepassados quando ainda estávamos juntos. È certo que alguns que leiam essa postagem podem está questionando e dizendo “mas que cara melancólico!”, pois é, mas eu aprendi a dar valor a certas coisas na vida, e umas das quais prezo de verdade são as verdadeiras amizades.
Mas nem sempre aquele que a quem consideramos amigos, nos tratam e nos consideram da mesma forma na qual o tratamos, e é nessa hora que podemos perceber e conhecer os tipos de amigos que temos e assim o tratarmos de maneira seletiva (coisa que nem sempre é bom fazer).
Os amigos verdadeiros sabem entender nossas razões, são democráticos, sabem discernir o momento certo de dizer a palavra certa, de criticar no momento adequado, assim também como aconselhar no momento propício. Os amigos sabem que somos livres e temos nossas razões e motivos para estar passando e/ou vivendo por determinada situação. Sempre procurei ser o mais imparcial possível em todos os meus atos, ações e atitudes. Claro que eu tenho o direito de ter o meu lado, estando errado ou certo, e eu uso do meu direito de ser livre para seguir a minha própria consciência.
Não entendo, mesmo procurando entender o ser humano, porque tantos amigos se afastam da gente do nada. Nada que fiz, que estou fazendo ou farei, vai mudar o meu caráter, meu modo de enxergar a vida e nem a maneira de vivê-la. Sempre busco ser um ser humano melhor, pois sou um eterno aluno da vida e sempre vou buscar ajuda quando necessário naquilo que for possível.
Afirmo que apesar das minhas leituras, apesar de tantas histórias da vida que ouço falarem, apesar de ver tanta coisa que me serve de motivação e rumo, de trilha, de espelho, de exemplo, mesmo com tudo isso, hoje observo que tenho lástima em relação à distância que muitos amigos mantêm de mim, principalmente amigos antigos, que achava que jamais seriam capazes de misturar amizade com coisas tão fúteis, tão pequenas. Guardo boas recordações ao rever tudo que vivi na minha infância lá nos anos de 1996, 1997, 1998...  Muitas lembranças vêm à mente e bate aquela saudade, sinto solidão, sinto aquela vontade de voltar no tempo e reverter tudo isso, sinto tristeza como qualquer um, não sou diferente de ninguém. Talvez a diferença esteja nesta minha fraqueza de sentir falta das pessoas que eram do meu meio, do meu convívio e que agora muito se afastaram por motivos que fogem da racionalidade.
Não consigo entender tais atitudes, mas estou mudando aos poucos, tentando compreender o sentido da vida e a partir disso valorizo e mantenho contato com quem me valoriza e mantém contato comigo. 

A.Oliver

Um comentário:

  1. espero não estar nesse meio de amizades ruins!! hahaha

    eu tbm prezo mto a amizade VERDADEIRA..

    hmm, blogueiro nato né?!??!

    :*

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